Manchada pelo maior caso de corrupção da história, sem pompas, sem festas termina a gestão de Graça Foster na Petrobras

Foi um período repleto de números negativos, onde o valor de mercado da petroleira derreteu, as ações caíram, o endividamento espiralou e o lucro evaporou.

Apesar do enorme investimento efetuado nestes últimos anos a produção de petróleo caiu e, mais recentemente aumentou, mas não na mesma proporção dos investimentos. Neste quesito o grande ponto positivo foi o do pré-sal de onde veio o crescimento que hoje torna a produção da Petrobras a maior da história.

Junto com Graça Foster deixarão a Petrobras outros cinco diretores que estão umbilicalmente ligados a Foster e sua administração capenga.

Eles não foram citados na Operação Lava a Jato, assim como Graça Foster e não saem pelo que fizeram mas sim pelo que não fizeram.

Foi uma administração míope que, inconcebivelmente, não viu a maior operação criminosa da história do Brasil ser instalada no seio da empresa e sugar, por décadas, o patrimônio da Petrobras. Um período onde os orçamentos subiam exponencialmente sem que a diretoria fizesse algo para estancar a sangria, que contaminou a empresa jogando-a, rebaixamento após rebaixamento, a beira do nível especulativo onde se encontra hoje.

Um período para ser esquecido e exorcizado.

Na sexta-feira a página vai ser finalmente virada e novos personagens entrarão em cena.

Acredita-se que o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles seja o novo presidente da Petrobras.

No entanto fala-se, também de Rodolfo Landin da BR Distribuidora e até em Roger Agnelli, ex-presidente da Vale que anda meio chamuscado por erros em sua gestão na mineradora.

O mundo assiste ao mais novo capítulo desta tragédia brasileira onde se mesclam o poder, a corrupção, a incompetência e o descaso.

Nós do Portal do Geólogo torcemos para que a nossa estatal se recupere e volte a orgulhar ao País e ao seu povo.

Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

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